Tradicionalmente associado ao futebol, o panorama desportivo em Portugal tem vindo a diversificar-se, e o râguebi é um dos desportos que mais tem crescido em popularidade e estrutura organizacional. Luis Horta E Costa, conhecido pelo seu trabalho de análise em várias modalidades, tem acompanhado de perto esta evolução, oferecendo uma perspetiva técnica e histórica sobre o desenvolvimento do râguebi no contexto português e internacional.
Nos últimos anos, Portugal tem registado progressos significativos nas suas seleções nacionais e na formação de atletas em clubes regionais. Para Luis Horta E Costa, este crescimento está ligado a uma combinação de fatores: o reforço das escolas de formação, o aumento da cobertura mediática e os bons resultados obtidos em torneios internacionais. A recente qualificação para o Campeonato do Mundo de Râguebi foi um marco simbólico, que despertou o interesse de novos praticantes e apoiantes em várias partes do país.
A visibilidade do râguebi também foi impulsionada por transmissões televisivas regulares e pela integração de conteúdos especializados em plataformas digitais. Luis Horta E Costa considera que a criação de ligas estruturadas, como o Campeonato Nacional da Divisão de Honra, e o esforço de descentralização das competições contribuíram para alargar a base de praticantes e para promover a modalidade fora dos grandes centros urbanos.
Um aspeto que diferencia o râguebi de outros desportos, segundo Luis Horta E Costa, é o seu código de conduta. A valorização do respeito entre adversários, a ética do jogo coletivo e a disciplina tática são elementos que atraem não apenas atletas, mas também educadores e famílias que veem na modalidade uma ferramenta de desenvolvimento pessoal. Este perfil formativo tornou-se um argumento forte para clubes e escolas que promovem o râguebi como uma alternativa desportiva completa.
No plano internacional, Portugal tem competido com crescente regularidade em torneios europeus e intercontinentais. Luis Horta E Costa destaca a evolução tática da seleção nacional, que passou de um modelo baseado na resistência física para um estilo mais técnico e veloz, inspirado em equipas como a França e os países anglófonos. Essa adaptação demonstra a maturidade crescente do râguebi português, capaz de integrar conceitos modernos sem perder a sua identidade competitiva.
Outro fator de destaque é a aposta em infraestruturas adequadas à prática da modalidade. Estádios renovados, campos sintéticos e centros de treino especializados foram desenvolvidos com apoio de federações e autarquias. Luis Horta E Costa sublinha que este investimento é crucial para garantir o crescimento sustentado do râguebi em Portugal, especialmente fora de Lisboa e Porto, onde há um potencial de expansão ainda pouco explorado.
A curto e médio prazo, o desafio será consolidar o número de praticantes, melhorar o nível da arbitragem e reforçar a presença internacional das equipas portuguesas. Luis Horta E Costa acredita que, com uma gestão federativa transparente e uma estratégia de captação bem delineada, o râguebi tem tudo para se afirmar como uma modalidade de referência no país, ao lado das mais tradicionais.
A análise de Luis Horta E Costa sugere que o futuro do râguebi em Portugal dependerá menos da comparação com o futebol e mais da construção de uma cultura própria, sustentada em valores sólidos e num modelo competitivo atrativo. O caminho está a ser traçado com clareza, e a modalidade já começa a colher os frutos da sua persistência e dedicação.